Meus amorzinhos desculpem a demora... eu n tive mesmo tempo para escrever... vou tentar adiantar a fic sim?
Va la quero comentariozinhos :)
Obrigada por tudo!
Pf continuem a opinar xD
Passou uma semana depois daquela noite. O ambiente estava pesado, aquela agitação e energia habitual tinha desaparecido. A Danny passava longos minutos olhando o vazio, longe de tudo, nem ela própria sabia onde.
A Madie vivia dia após dia custosamente. Cada vez que respirava sentia que o fazia por obrigação. Porém naquela semana algo diferente ocupava a sua mente... Não conseguia esquecer as palavras do Buddy, não conseguia tirar da sua frente aquele olhar doce de compreensão. Doía-lhe ainda mais saber que não o merecia e que além disso ele já se devia ter esquecido que ela existia. O seu maior ídolo... parecia irreal.
Mas nem tudo o que a Madie pensa é certo. O Buddy tinha-a procurado várias vezes nas ruas, sem sucesso. Também ele não conseguia tirar aquele olhar inocente, coberto por uma máscara de culpa e baixa auto-estima, da sua cabeça.
Já lhe tinham dito que ele estava diferente, estranho. Ele sabia sem saber...
Mais uma vez saiu sem avisar ninguém, sozinho pelas ruas de NY, procurando aquela que lhe tinha ocupado o ser na última semana.
Não ia ser fácil mas desta vez não queria desistir. Tinha de a ver, de falar com ela, de procurar aquilo que tinha encontrado quando a vira pela primeira vez, algo que nunca viu em ninguém... Algo que lhe dava confiança, lhe transmitia uma espécie de felicidade que pensava não existir. Porém, fugia de todos estes sentimentos, só a queria encontrar, na hora saberia o que fazer.
Chegou a uma zona de prostitutas, sentiu-se enojado, aquele tipo de mulheres já o tinham feito sofrer no passado, eram ocas e só procuravam a sua fama e dinheiro. Custava-lhe explicar, não conseguia explicar, mas sabia que a Madie era diferente.
Olhou ao fundo de um beco e viu uma imagem a principio pouco definida... Não podia ser... Era ela... estava deitada no chão, completamente fora de si...
Buddy: Madie...
Madie: Quem és tu?
Buddy: Sou o… James.
Madie: Agora não... deixa-me...
Buddy: Eu não vim para isso. Não queres que te leve a casa?
Madie: Ahahah! És engraçado tu...
Buddy: Tu não estás em condições de ficar assim na rua!
Madie: Mas afinal quem és tu?
Buddy: Não me vês?
Madie: Mal...
Buddy: Conheceste-me a semana passada numa festa.
Madie: Ok... mas agora deixa-me que eu tenho de ir buscar mais.... Não tens nada?
Buddy: Mesmo que tivesse não te dava. Estás num estado lastimável.
Madie: Eu sou lastimável... Agora adeus.
Levantou-se mas não se conseguiu segurar, no entanto o Buddy conseguiu ampara-la a tempo.
Acordou numa cama de hospital, estava sozinha no quarto. Alguém abriu a porta. Era ele... Não podia ser. Pensou estar morta.
Buddy: Sentes-te bem?
Madie: O que é que estou aqui a fazer? E tu...
Buddy: Não te lembras de nada?
Madie: Só me lembro de estar na rua a... tu sabes...
Buddy: Eu encontrei-te... Exageraste na dose.... Podias ter morrido!
Madie: Mas... É estranho teres sido tu a encontrar-me...
Buddy: Eu andava à tua procura e pelos vistos encontrei-te.
Madie: Nem sei que dizer... Obrigada mesmo. Agora podes ir que deves ter mais do que fazer do que te preocupares com uma prostituta drogada.
Buddy: Não estou aqui pela prostituta drogada, estou aqui pela Madie.
Aquelas palavras fizeram-na estremecer. Era ele, o Buddy, preocupado com ela. Sentiu-se tão bem e ao mesmo tempo tão confusa...
Ofereceu-lhe um sorriso fraco mas sentido, com os olhos iluminados pela emoção. Ele aproximou-se mais da cama, ajoelhou-se e segurou levemente na mão dela, pediu-lhe para o deixar ajudá-la. Pediu-lhe por favor. A Madie não aguentou a pressão, deixou-se invadir por todo aquele turbilhão de sentimentos e todas as lágrimas presas até então soltaram-se rapidamente.
Deixou que ele a envolve-se num abraço que a fez sentir-se alguém, disse que sim por entre soluços de uma respiração descontrolada.
Esqueceu por momentos toda a culpa que carregava, deixou-se refugiar de toda a dor que a matava, chorou tudo o que estava preso, apoiada no peito do Buddy.
Aquilo tinha sido mais do que um abraço, o que ela tinha sentido era inigualável, custava-lhe até admitir que nem com o Josh se sentira assim.
Colocou carinhosamente a mão no rosto do Buddy olhando-o nos olhos, onde tinha encontrado um brilho de emoção que tornou aquele momento ainda mais especial, disse-lhe que nunca conseguiria agradecer o que ele estava a fazer por ela.
Envoltos num ambiente que a ambos parecia tudo menos real, era como se estivessem num universo aparte, sonhando aquela realidade.